miércoles, 14 de agosto de 2013

Na casa da minha mãe...

Domingo. Sol. Ar livre. Casa da minha mãe. 

Meu irmão Leo nos espera com um "asado"... vocês sabem, né? Aqui na Argentina, "asado" é um "churrasco", mas com outros cortes de carne. A churrasqueira, bem do jeito "gaucho-argentino": no chão.
Meu irmão aprendeu a fazer asado aos 16 anos. É toda uma mística: o fogo tem que ser feito com horas de antecedência, ninguém pode falar nada sobre a forma em que "o asador" está fazendo tudo e ainda menos se você é mulher! É uma coisa um pouco machista, sim... mas muito pintoresca. 
Enfim. 

Minha mãe é uma grande defensora dos animais. Não do jeito PETA, mas do jeito do pessoal do campo: tomar os animais não como vítimas que merecem mais consideração do que seres humanos, mas como seres que merecem igual respeito. Acha uma bobagem o tal do vegetarianismo, mas acha que matar animais para não comê-los é uma falta de critério total. 
Assim, ela odeia, por exemplo, pessoas que têm animais em apartamentos. Acha que um animal feliz é um animal livre e esperto, e que o animal não foi feito por Deus ou sabe-se-lá-quem para prencher as faltas de amor dos humanos neurôticos... E eu até que concordo com ela. 

Assim, ela deixa comida para gatos, cachorros e pássaros no quintal dela, e eles vêm. São animais do bairro, que percorrem os jardins particulares de cada vizinho visitando a todos e ficando com ninguém.
Eles não passam fome e também não estão cativos. Eles, eu acho, são bastante felizes. 
Deixo algumas instantâneas da bela tarde de inverno que passei. 







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